
A Abrafrigo diz que as compras chinesas têm mais do que compensado a queda nas vendas à União Europeia e aos países árabes. Mais de 60 % foram destinadas a China.
As exportações de carne bovina in natura e processada no acumulado do ano até julho soma 1,103 milhão de toneladas, 10% acima das 999.177 toneladas de igual período de 2019, conforme a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). A receita nesse intervalo cresceu 25%, para US$ 4,7 bilhões.
O resultado se deve à China. “No acumulado até julho as compras chinesas que ingressaram pela cidade estado de Hong Kong e pelo continente atingiram 634.624 toneladas, quase o dobro das 381.325 importadas em 2019 no mesmo período”, disse a entidade em nota.
A Abrafrigo diz que as compras chinesas têm mais do que compensado a queda nas vendas à União Europeia e aos países árabes, decorrente da pandemia de Covid-19, que reduziu o consumo fora de casa.
- Setor de máquinas e equipamentos agrícolas deve movimentar R$ 65 bilhões na Agrishow
- Quadrilha rouba carga de bacalhau de quase R$ 2 milhões às vésperas da Páscoa
- Como saber se o confinamento é a melhor estratégia?
- IGC reduz projeção da safra global de grãos 2024/25 para 2,303 bi de t
- Lideranças pedem apoio à Embrapa para promover a agricultura familiar indígena
“Atualmente, a China responde por 57,5% da exportação brasileira. Nas exportações de julho, 169.240 toneladas foram na forma de carne in natura e outras 24.240 toneladas de carne bovina processada”, diz a entidade.
No acumulado até julho, depois da China, o Egito foi o que mais adquiriu o produto brasileiro, com 75.389 toneladas (-25%). O Chile veio a seguir, com 39.733 toneladas (-37%), e a Rússia, com 37.731 toneladas (+ 1,4%).
Fonte: Estadão Conteúdo