Dessa forma, agora, o país verde e amarelo se prepara para iniciar as exportações de milho para os asiáticos, depois de ambos os países terem definido e aprovado todos os protocolos sanitários de embarque.
Uma grande notícia chegou para o agricultor brasileiro neste mês, finalmente saiu a autorização para o Brasil exportar milho para a China e isso já mexeu no mercado de exportação. Dessa forma, agora, o país verde e amarelo se prepara para iniciar as exportações de milho para os asiáticos, depois de ambos os países terem definido e aprovado todos os protocolos sanitários de embarque. Com essa demanda o milho brasileiro pode virar “ouro”; Veja!
A alfândega chinesa atualizou sua lista de exportadores de milho brasileiros aprovados nos últimos dias, uma medida que uma autoridade agrícola do Brasil diz que pode impulsionar a venda de milho brasileiro para a China.
Com isso, o milho pode se transformar na nova soja nacional e passar a ser um dos itens mais importantes da pauta de exportação brasileira, segundo Frederico Humberg, CEO da Agribrasil, uma das maiores tradings de milho do país e que prepara um IPO da ordem de R$ 1 bilhão para 2023.
Para Octaciano Neto, diretor de agronegócio da Suno, empresas como SLC e BrasilAgro devem ter um impacto positivo no Ebitda, puxado pelo esperado aumento de preços do milho. Já do outro lado, o impacto pode ser negativo para empresas como a BRF e JBS, que devem sofrer com o aumento dos custos de ração.
O milho pode se transformar na nova soja nacional e passar a ser um dos itens mais importantes da pauta de exportação brasileira Frederico Humberg, CEO da Agribrasil
“É uma boa alternativa para o Brasil ter esses mercados para colocar o nosso produto“, disse Glauco Bertoldo, diretor do departamento de inspeção de produtos de origem vegetal do Ministério da Agricultura do Brasil.
Ele disse em uma entrevista que a lista de instalações brasileiras aprovadas para exportar milho à China pode ser atualizada para incluir mais unidades nas próximas semanas. O Brasil também enviou a Pequim uma lista de instalações aprovadas para exportar farelo de soja, que ainda não foi publicada pelas autoridades alfandegárias chinesas, disse Bertoldo.
A nova lista no site da Administração Geral de Alfândega da China incluiu 136 instalações de exportação de milho, disse Bertoldo, incluindo instalações da Archer-Daniels-Midland Co, Bunge Ltd, Cargill, Louis Dreyfus Company e Cofco International.
Pequim e Brasília assinaram um protocolo para a exportação de milho do Brasil à China em 2014, mas pouco comércio aconteceu por causa de exigências complexas de inspeção.
Os países concordaram com um protocolo revisado durante negociações em maio, apenas meses depois de a Rússia invadir a Ucrânia em fevereiro. A China deve importar 18 milhões de toneladas de milho no ano safra 2022/23 que começou em outubro, segundo o Ministério da Agricultura.
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Brasil deve ter recorde na safrinha de milho
O Brasil deve registrar um novo recorde na produção da ‘safrinha’ de milho, a safra de inverno, no ciclo brasileiro 2022/23. A maior parte desse aumento deverá ser puxada pela expansão da área destinada ao cereal.
Nos últimos anos, registrou-se um firme crescimento da área plantada, tendência que deve continuar sendo observada. Estima-se um aumento de 3,6% do número brasileiro em comparação com a temporada 2021/22, para 17,9 milhões de hectares.