Depois de ser anunciado pelo Governo a retirada da tarifa de importação do arroz, governo estuda redução tarifária para soja e carne. E agora?
O governo estuda medidas para controlar a alta dos preços também de outros alimentos, como a soja e a carne – como fez com o arroz. A redução da tarifa de importação poderia ser novamente empregada.
Paulo Guedes avalia que essas medidas têm importância imediata, de acordo com auxiliares.
Contestado pelas medidas, o presidente Jair Bolsonaro negou a possibilidade de tabelamento de preços ou uma prática intervencionista.
A ideia é aumentar estoques, ter mais produtos a oferecer, com efeito de reduzir o preço nas gôndolas.
O arroz, com tarifa zerada nesta semana, será comprado dos Estados Unidos e da Tailândia. No caso da soja, o mercado também seria o americano. Atualmente, o Brasil já compra soja do Paraguai com tarifa zero, por causa do Mercosul.
Importação de arroz
Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu nesta quarta-feira (9) zerar a alíquota do imposto de importação para o arroz em casca e beneficiado até 31 de dezembro deste ano.
A redução temporária está restrita à quota de 400 mil toneladas, incidente no produtos abarcados pelos códigos 1006.10.92 (arroz com casca não parboilizado) e 1006.30.21 (arroz semibranqueado ou branqueado, não parboibilizado) da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).
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A decisão foi tomada durante a 8ª Reunião Extraordinária do Gecex, por proposta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Ontem (8), a ministra Tereza Cristina anunciouo pedido ao Gecex e disse que não irá faltar arroz no país. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Mapa, a produção de arroz estimada para a próxima safra (2020/21) é de 12 milhões toneladas, um incremento de 7,2% em relação à safra anterior.
Com informações da CNN Brasil.