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A vantagem adicional é que as duas plantas gaúchas do grupo trabalham com o mesmo tipo de gado que os americanos, hereford, bradford ou angus.
A unidade gaúcha da Marfrig de Alegrete, cuja capacidade é de 730 cabeças de boi por dia de abate, recebeu autorização para exportar aos Estados Unidos. É a terceira do estado (a de Bagé foi habilitada em janeiro) e a quinta do grupo.
A vantagem adicional é que as duas plantas gaúchas do grupo trabalham com o mesmo tipo de gado que os americanos, hereford, bradford ou angus, enquanto as plantas de São Paulo e Mato Grosso Sul operam com bois zebuínos, pela característica vocacionada de regiões mais quentes.
É carne de boi como americano gosta.
Com o mercado interno dentro da frieza esperada, outra porta de saída para o mercado americano, com alto valor agregado, pega a Marfrig Global Foods saindo de um primeiro trimestre de 2021 muito positivo.
Reverteu o prejuízo de igual período de 2020, para lucro líquido de R$ 279 milhões, e avanço de 39,7% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização.
E, ainda, a maior processadora mundial de hambúrgueres tem o reforço das estatísticas de importações de carne bovina do Brasil pelos Estados Unidos, em alta, no acumulado do ano, que cresceram 157%, deixando o país com o terceiro lugar, quase alcançando o Chile.
Apesar de participação ainda relevante de compras de carne processada, o aumento das exportações do Brasil deve-se aos cortes in natura, segundo a Abrafrigo.
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“Carne brasileira é suja”, dizem pecuaristas americanos
“A NCBA continuará a observar bem de perto os desdobramentos com o Brasil e não esperamos nada menos que o mais alto nível de avaliação do USDA e das autoridades aduaneiras. Se o Brasil continuar a ter problemas com segurança dos alimentos ou saúde animal, esperamos que o governo dos Estados Unidos, bem como o Congresso, adotem as ações imediatas e necessárias para proteger os produtores de carne e os consumidores americanos”, diz a nota.
De acordo com o seu site oficial, a NCBA iniciou suas atividades em 1898 e tem escritórios em Denver, no Estado americano do Colorado, e em Washington, capital do país. A entidade tem em sua base criadores de gado e integrantes da indústria de carne bovina, e representa mais de 175 mil produtores, com a missão de promover a pesquisa, a informação e divulgação do produto americano.
Com informações do Money Times.