Camarões anunciou a abertura de seu mercado para a genética produzida pela avicultura brasileira, conforme informação repassada pelo ABPA.
Com reconhecimento internacional, a Seleção Camaronesa é uma das melhores da África. Muitos de seus jogadores estão espalhados pelo mundo e encantam os espectadores com sua habilidade e alegria em jogar. O maior título do futebol camaronês é a medalha de ouro obtida nos Jogos Olímpicos de Verão de 2000.
Na Copa do Mundo FIFA, seu melhor resultado foi o 7º lugar em 1990, quando surpreendeu e encantou a todos com seu futebol, sobretudo o seu maior craque, Roger Milla, que, aos 38 anos de idade, ainda roubava a cena. Já em relação ao Campeonato Africano das Nações, eles têm cinco títulos, sendo o último em 2017. No Futebol Feminino, ganhou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Africanos de 2011.
Camarões ainda destacou-se em campeonatos, tais como os Jogos Centro-Africanos, a Copa das Nações Afro-Asiáticas, a Copa CEMAC e o Campeonato Africano de Futebol Sub-17. Neste ano, estão no Grupo G da primeira fase, no qual enfrentam Brasil, Sérvia e Suíça.
Avicultura
Camarões anunciou a abertura de seu mercado para a genética produzida pela avicultura brasileira, conforme informação repassada pelo Ministério da Agricultura à Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
A notícia foi comemorada pelo setor produtor de genética avícola do Brasil, que agora passa a fornecer pintinhos de um dia e ovos férteis para a avicultura camaronesa – que sofreu indiretamente os impactos da crise sanitária da avicultura europeia – principal fornecedora de genética para o país africano – causada pela influenza aviária.
Segundo o presidente da ABPA, Ricardo Santin Camarões, o país é um mercado com grande potencial de expansão de crescimento na produção e nos níveis de consumo.
Com uma produção anual de aproximadamente 150 mil toneladas de carne de aves, a avicultura representa mais de 40% do total de carnes produzidas no país. Em termos de consumo, segundo a FAO, o consumo per capita do país cresceu de 2,2 kg em 2006 para 5,6 kg em 2016.
Conforme analisa Santin, “há boa expectativa quanto a esta parceria com a avicultura camaronesa. O país africano tem buscado incrementar sua própria capacidade produtiva de aves e confiou ao Brasil, como nação livre de enfermidades como influenza aviária, para o fornecimento destes insumos de alto valor agregado. Esta nova oportunidade amplia o perfil exportador deste segmento, que tem aumentado sua participação na pauta exportadora setorial”.
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O Brasil se consolidou como plataforma exportadora global de genética avícola. Atualmente, fornece insumos para 58 mercados na Ásia, África, Europa e Américas.
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