
A colheita segue atrasada em relação ao ano passado, quando 62% da safra estava colhida neste período. Os trabalhos também estão atrasados.
A colheita de café da safra brasileira 2022/23 está em 59% até o dia 12 de julho. O número faz parte do levantamento semanal de SAFRAS & Mercado para a evolução da colheita da safra. Na semana anterior, o índice era de 48%.
A colheita segue atrasada em relação ao ano passado, quando 62% da safra estava colhida neste período. Os trabalhos também estão atrasados contra à média dos últimos 5 anos, que é de 65%.
Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach, a colheita ganhou ritmo, mas segue atrasada. “A colheita de café no Brasil voltou a andar muito bem ao longo da última semana. E com isso, reduziu, novamente, a diferença e já anda, praticamente, em linha com igual período do ano passado. O clima mais seco e o percentual de maturação elevado das lavouras justificam a aceleração nos trabalhos. O equacionamento de mão de obra também favoreceu a melhor performance”, assinalou.
A colheita de arábica alcança 50% da safra, acima dos 49% de igual época do ano passado, mas bem abaixo dos 56% de média dos últimos 5 anos para o período. “Seguem surgindo relatos de perda de potencial acima do esperado. Já o perfil preliminar da qualidade continua muito positivo, tanto para bebida como para o percentual de peneira”, disse Barabach.
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Os trabalhos com conilon chegam a 75% do potencial da safra, ainda bem abaixo dos 82% em igual época do ano passado e dos 87% de média no período entre 2017 a 2021. A safra maior, a demora na maturação e a dificuldade com mão de obra explicam a lentidão dos trabalhos.