Em uma época em pessoas de todo o mundo estão consumindo mais carnes, aves e laticínios do que nunca, talvez os agricultores americanos percam ainda mais terreno para o Brasil na disputa para alimentar todos esses animais.
Já se projetava que as exportações americanas de safras para ração cairiam neste ano por causa do aumento das vendas realizadas por produtores sul-americanos e europeus.
Mas, após o clima péssimo no Centro-Oeste dos EUA neste ano, a safra rendeu soja com menos proteína, ingrediente fundamental que ajuda a aumentar a musculatura dos animais. O teor de proteína, 34,1 por cento por bushel, igualou o de 2008, o mais baixo desde que começaram as medições, em 1986, segundo dados do governo.
Muitos exportadores dos EUA têm que concorrer com a soja brasileira, cujo teor de proteína é superior – cerca de 37 por cento -, mas a diferença de qualidade cada vez maior poderia abalar ainda mais a demanda de lugares como a China, o maior comprador do mundo. Os exportadores brasileiros estão tentando tirar proveito dessa diferença para vender uma parte maior da safra recorde da temporada passada e aproveitar o aumento da capacidade exportadora, como novos portos no norte do país.
Leia a notícia no site do UOL com informações da Bloomberg.
Fonte: UOL