
A HORSCH está apresentando, pela primeira vez no mundo, seu projeto conceito de uma plantadeira autônoma, a Gantry RO G 500, com a capacidade de percorrer autonomamente as linhas previamente planejadas no computador.
Há algum tempo que existem pesquisas para a automação de atividades agrícolas, como plantio, colheita e pulverização. E, a cada dia, fabricantes apresentam seus protótipos ou máquinas conceituais. Na HORSCH, as ideias e conceitos para veículos autônomos já existem desde o início dos anos 2000, quando começaram a colocar em prática, na fazenda experimental da empresa, a AgroVation, localizada na República Tcheca, o projeto de uma propriedade rural com tráfego controlado, cujo objetivo era reduzir a compactação do solo e, consequentemente, melhorar sua capacidade produtiva ao reduzir o trânsito de máquinas por diferentes lugares. Este processo permitiu dar o start nos primeiros projetos de veículos autônomos. A falta de tecnologia e de softwares disponíveis na época, para dar esses passos de desenvolvimento impediu o avanço dos projetos.
Passados 20 anos e com a evolução da ciência da computação o que era apenas um projeto se tornou uma realidade. A HORSCH está apresentando, pela primeira vez no mundo, seu projeto conceito de uma plantadeira autônoma, a Gantry RO G 500. A apresentação acontece depois que ela passou todo o segundo semestre de 2022, trabalhando a semeadura de soja nesta região do Brasil.
“A HORSCH RO G 500 é uma semeadora autopropelida com a capacidade de percorrer autonomamente as linhas previamente planejadas no computador. A máquina agora permite à HORSCH dar passos significativos em direção à plena automação e autonomia no campo”, afirma o CEO da empresa no Brasil, Rodrigo Duck.
Detalhes Técnicos
Tecnicamente, a HORSCH RO G 500 possui uma unidade de motorização centralizada, posicionada acima das linhas de plantio. O tracionamento é frontal e traseiro, com espaçamento entre eixos de 11 e 4 metros, respectivamente. Com essa configuração, contando com rodados grandes, ela passa apenas uma vez na linha prevista para evitar compactação, principalmente em solos úmidos. Além disso, conta com tanques centrais de sementes com uma capacidade total de 12.000 litros.
“Eles foram desenvolvidos assim pensando especialmente na semeadura de soja, onde grandes volumes de compartimentos de sementes são úteis para aumentar a eficiência da operação reduzindo os tempos de parada para reabastecimento”, esclarece Michael Horsch, fundador da empresa e responsável pelo desenvolvimento da máquina.
Sob a unidade de motorização, estão montadas as linhas de plantio da conhecida série Maestro da HORSCH, totalizando uma largura de trabalho de 24 metros. Os discos duplos em V com a roda limitadora de profundidade garantem uma deposição precisa das sementes e a manutenção constante da profundidade de semeadura.
O design da semeadora HORSCH Gantry mostra suas vantagens: o peso necessário para os discos de corte e pressão das linhas pode ser transferido de forma muito eficiente do chassi, com os tanques de semente e motor, para a barra de plantio e distribuído por toda a largura de trabalho. A altura do chassi, por sua vez, permite que a barra de plantio possa copiar as irregularidades do solo e terraços.
O conceito da semeadora HORSCH RO G 500 é projetado de forma a permitir larguras de trabalho de até 36 metros. Além disso, há a possibilidade de troca das barras de plantio de verão por de inverno. Para Michael o Brasil é altamente interessante como ponto de partida para a Gantry.
Por um lado, larguras de trabalho maiores estão se tornando cada vez mais requisitadas e por outro, faz todo o sentido ter uma semeadora autopropelida quando há 2 safras por ano, afirma. O projeto de desenvolvimento da HORSCH Gantry RO G 500 está sendo continuado com alta prioridade na HORSCH.
Além da tecnologia GPS e do aprimoramento do planejamento de tráfego para um uso mais eficiente, o foco está principalmente na detecção e segurança do ambiente. Para isso, diversas tecnologias estão sendo testadas e avaliadas.
“Estou especialmente preocupado com a integração ideal de um robô no fluxo de trabalho operacional”, diz Michael Horsch. Na visão dele a oportunidade de usar uma unidade autônoma, para a semeadura, por exemplo, reside no fato de que os colaboradores nas fazendas podem ter tarefas muito variadas. No uso prático da HORSCH Gantry, a ênfase está principalmente na autonomia e logística”, ressalta ele.
Michael conclui dizendo que em muitas regiões agrícolas, encontrar colaboradores jovens para as fazendas está se tornando cada vez mais desafiador. A autonomia traz a vantagem de poder operar sistemas altamente avançados através de ferramentas digitais como smartphones e tablets, aproveitar a expertise agronômica e, assim, criar uma nova e moderna área de atuação”, finaliza.
(Com Agropress)
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