De acordo com a publicação, “o reduzido plantio de feijão na primeira safra deve-se basicamente ao avanço das áreas ocupadas com a soja.
No Paraná, a primeira safra de feijão no atual ciclo 2022/23 deverá ocupar uma área de apenas 122 mil hectares e resultar numa produção de 243 mil toneladas.
É o que indica a primeira estimativa feita pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
A informação consta no boletim semanal divulgado no dia 1º de setembro. De acordo com a publicação, “o reduzido plantio de feijão na primeira safra deve-se basicamente ao avanço das áreas ocupadas com a soja.
Porém, é importante destacar que o feijão vem ocupando grandes áreas na segunda safra, como foi o caso da última, que registrou 338 mil hectares e produziu 561 mil toneladas.”
Milho – Em relação ao milho, os técnicos do Deral destacam que a primeira safra 22/23 teve início no Estado do Paraná. Até a semana passada, já havia sido plantados 7% da área total, estimada em 406 mil hectares.
A expectativa é que sejam produzidas 4 milhões de toneladas nesta safra. Já a colheita da segunda safra 21/22 ultrapassou 91% da área total de 2,7 milhões de toneladas.
No mercado, o preço recebido pelo produtor pela saca de 60 kg está cotado em torno de R$ 75,00, enquanto que o fechamento de agosto de 2021 estava em torno de R$ 93,00. Isso representa uma queda de 19%.
Soja – A comercialização da safra de soja 21/22 atingiu 75% da produção estimada de 12 milhões de toneladas. Os preços permanecem estáveis, sendo a saca de 60 kg cotada em torno de R$ 170,00.
Este preço representa uma alta aproximada de 9% quando comparado ao fechamento de agosto de 2021 (preço recebido pelo produtor). No campo, a expectativa do produtor está voltada, neste momento, para o início do plantio que vai acontecer a partir de 10 de setembro.
Cevada – Quanto à cevada, o boletim do Deral lembra que, em 2008, o Paraná superou o Rio Grande do Sul e, desde então, é líder na produção de cevada no Brasil, impulsionado pela produção de malte no Estado.
A ampliação das maltarias paranaenses possibilitou o plantio de uma nova área recorde, de 80,8 mil hectares, onde há possibilidade de se obter uma produção de 375 mil toneladas, caso as condições climáticas sejam favoráveis.
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É exatamente isso que se observa até o momento, com 95% das lavouras em boas condições e 5% em médias.
Fonte: Agência Estadual de Notícias