
O valor registrado pelo Indicador CEPEA do boi gordo no mercado futuro -B3 – representa uma variação diária de 0,56%. Esta leve alta contrasta com a variação mensal de -0,76%; confira
Nesta quinta-feira (14), o mercado físico do boi gordo apresentou uma leve acomodação nos preços, com a oferta de fêmeas sendo destacada como uma das principais razões para esse cenário confortável. De acordo com Fernando Henrique Iglesias, analista da Consultoria Safras & Mercado, as escalas de abate continuam confortáveis, com uma média de nove a dez dias úteis.
“A diferença de preços entre vaca gorda e boi gordo se acentua neste início de ano, escancarando o quadro de pressão. Para o segundo trimestre, a expectativa é de continuidade deste movimento, em linha com o auge da safra do boi gordo”, assinalou Iglesias.
Segundo a Scot Consultoria, a demanda não evolui e as ofertas de boiadas equilibradas garantem que as escalas de abate permaneçam confortáveis, com uma média de 11 dias. Como resultado, o mercado não avança.
Arroba do boi
- Em São Paulo, Capital: R$ 230
- Em Goiânia, Goiás: R$ 216
- Em Uberaba (MG): R$ 220
- Em Dourados (MS): R$ 219
- Em Cuiabá: R$ 206
- Em Tocantins: R$ 205
- Em Salvador: R$ 215
Na análise da Agrifatto, o mercado físico continua em um cenário de “queda de braço“, com as indústrias pressionando as cotações da arroba e comprando de forma moderada. Isso ocorre enquanto os pecuaristas tentam controlar a oferta, mas a chegada da segunda quinzena e a diminuição do consumo no mercado doméstico podem mudar esse panorama nos próximos dias.
De acordo com a consultoria, o IBGE divulgou os dados completos do abate de bovinos no Brasil no 4º trimestre de 2023, revelando um total de 34,06 milhões de cabeças abatidas, o maior desde 2013. O abate de fêmeas aumentou em 34,52% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O valor registrado pelo Indicador CEPEA do boi gordo no mercado futuro –B3 – foi de R$ 233,60, representando uma variação diária de 0,56%. Esta leve alta contrasta com a variação mensal de -0,76%, indicando uma tendência de estabilidade no curto prazo, mas também sugerindo a possibilidade de flutuações significativas em um horizonte mais amplo.

Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina permaneceram estáveis. No entanto, há indicativos de que haverá um aumento na competitividade da carne de frango nos próximos dias, com a entrada de um grande volume de produto no mercado.
O quarto traseiro foi precificado a R$ 18,30 por quilo, registrando uma queda de R$ 0,20. Já a ponta de agulha teve um aumento de R$ 0,35, alcançando R$ 13,65 por quilo. Enquanto isso, o quarto dianteiro manteve-se estável a R$ 14,00 por quilo.
Escrito por Compre Rural.
VEJA TAMBÉM:
ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Juliana Freire sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias
Não é permitida a cópia integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.