Na parcial deste mês (até o dia 24), o Indicador do boi gordo CEPEA/B3 (à vista, estado de São Paulo) registra alta de 7%, fechando a R$ 218,95.
Os preços da arroba bovina seguem firmes no mercado doméstico. Na parcial deste mês (até o dia 24), o Indicador do boi gordo CEPEA/B3 (à vista, estado de São Paulo) registra alta de 7%, fechando a R$ 218,95 nessa quarta-feira, 24.
Segundo pesquisadores do Cepea, no geral, a manutenção dos preços do boi gordo em torno de R$ 200 ao longo deste primeiro semestre tem como sustentação a menor oferta de animais prontos para abate, além, é claro, da aquecida demanda internacional. A menor disponibilidade de animais no mercado doméstico, por sua vez, tem sido confirmada por dados oficiais sobre abate.
Quanto às exportações de carne in natura, na parcial deste mês (até a terceira semana de junho), já somam 107,19 mil toneladas, segundo dados da Secex. Se o atual ritmo de embarques diário for mantido até o encerramento deste mês, as vendas externas podem totalizar 160 mil toneladas.
Segundo Scot Consultoria
Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, a referência na última quarta-feira (24/6) ficou em R$213,00/@, bruto e a prazo, R$212,50/@, livre de Senar, também a prazo, e em R$210,00/@, descontados os impostos (Senar e Funrural) e na mesma condição de pagamento.
Firmeza também para as negociações pelo boi jovem, destinado ao mercado chinês, que está cotado em R$215,00/@, bruto e à vista.
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A pouca oferta de boiada e as escalas de abate curtas sustentam a alta para a cotação da arroba do boi gordo, o que tem feito a diferença de preços negociados entre o boi “China” e boi “comum”, que atende ao mercado interno, se estreitarem.
Para as fêmeas, vaca e novilha, os preços ficaram estáveis, em R$194,00/@ e R$203,00/@, bruto e a prazo, na mesma ordem.
Fonte: Cepea