Três pregões virtuais transmitidos da capital do MS movimentaram quase R$ 10 milhões com a venda de animais para reposição. Preço disparando!
Nova rodada de eventos comerciais no recinto de leilões da Estância Orsi, em Campo Grande, MS, colocou à disposição do mercado pecuário animais para reposição de dezenas de propriedades sul-mato-grossenses.
Juntos, três pregões virtuais realizados nos dias 6, 7 e 8 de julho movimentaram R$ 9,7 milhões com a venda de 4.901 bovinos de corte para cria, recria e engorda de diversas categorias e classificações. O leiloeiro rural Luciano Pires comandou o martelo durante todos os eventos.
Na tarde do dia 6, o “3728º Leilão Machos Correa da Costa” negociou 1.855 bezerros, garrotes e bois ao preço médio de R$ 1.971, com renda geral de R$ 4,5 milhões. No dia 7, o leilão exclusivo com fêmeas faturou R$ 3,2 milhões decorrente da comercialização de 1.621 animais ao valor médio de R$ 1.981.
Fechando a agenda de negócios promovida pela Correa da Costa Leilões Rurais e transmitida no site e redes sociais da leiloeira, o “3730º Leilão Correa da Costa”, em 8 de julho, ofertou 1.425 machos e fêmeas à média geral de R$ 2.048.
Qual é o teto para o preço do bezerro?
Preço do Boi Gordo teve uma valorização nas últimas semanas, principalmente no final do mês de junho, chegando aos patamares atuais de R$ 225/@ para animais com padrão exportação. Esse cenário trouxe grande otimismo e procura no mercado de reposição, que está escasso pelo maior abate de fêmeas nos últimos anos, trazendo uma nova onda altista para os preços, com valorizações de R$ 600 em menos de 50 dias para o Boi Magro.
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Brandão aponta que um animal de 425 kg estava cotado no inicio de junho a R$ 2.900,00. “Há 15 dias, eu comprei um animal com baixa qualidade e paguei R$ 3.100,00. Hoje com esse valor você compra um boi magro com menos de 13 arrobas e animais zerados estão na faixa de R$ 3.500,00”, alerta.
Atualmente, as referências para a arroba do boi futuro estão próximas de R$ 213,00/@ para o contrato outubro. “Esses atuais patamares não estão nem próximos do que o mercado físico precifica. Com o contrato outubro mais barato do que no mercado físico não é possível fechar animais no confinamento e esse risco o pecuarista não gosta de correr”, explica.