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O mercado tem subido incessantemente e já acumulou alta de 30%, na média de todos os cortes. Mas, até quando vai a alta da carne bovina?
O sócio-consultor da MB Agro, Alexandre Mendonça de Barros, acredita que o equilíbrio nos preços internos da carne bovina virá em janeiro, seja no patamar atual ou em outro patamar. Veja o que ele explica sobre até quando vai a alta da carne bovina no Brasil!
“O mercado vive uma euforia. Os preços ficarão altos no atacado até o Natal, o varejo ainda vai começar a empurrar os valores para cima e somente no ano que vem conseguiremos ver quanto o brasileiro realmente vai conseguir pagar pela carne”, explicou o especialista durante o Minerva Day, evento do Minerva Foods.
Segundo Barros, o cenário que se desenha é semelhante ao que ocorreu com a carne suína na China que, em dado momento, houve uma “explosão” de preços e o consumidor não tendo mais capacidade de pagamento, levou ao recuo nos valores praticados pelo mercado.
No caso das exportações, a perspectiva é que os preços sejam balizados pelo câmbio e a demanda. “Ainda vamos ver margens boas”, acrescentou.
Na última semana, o preço dos cortes de carne bovina vendidos no atacado pelos frigoríficos subiu 11,5%, em média.
Desde que a Scot Consultoria acompanha o mercado da carne bovina (início de 2005), uma alta desta magnitude nunca havia sido registrada.
O mercado tem subido incessantemente desde meados de setembro e neste período acumulou alta de 30%, na média de todos os cortes.
A falta de matéria-prima tem enxugado os estoques das indústrias e alguns agentes do setor atacadista sinalizam que pode haver falta de alguns cortes no mercado se este ritmo se manter.
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Segundo levantamento da Scot Consultoria, na última semana, os preços da carne bovina vendida em supermercados e açougues em São Paulo registraram uma alta de 8,0%, na média de todos os cortes.
No Paraná a alta também foi consistente, 3,5%. Já no Rio de Janeiro e em Minas Gerais as variações foram mais tímidas, de 0,2% e 1,0%, respectivamente.
Como as expectativas são de manutenção da menor oferta de carne, é provável que ocorram novos ajustes positivos
Compre Rural com informações da Scot Consultoria e Agências