Um verdadeiro ‘Oasis’ em pleno deserto, a Arábia Saudita, vem mostrando que não há limites para sua tecnologia e vídeo mostra toda essa evolução!
Nas últimas três décadas, a Arábia Saudita vem perfurando um recurso mais precioso que o petróleo. Engenheiros e agricultores exploraram reservas ocultas de água para cultivar grãos, frutas e vegetais no deserto. Mais de 80% da água usada vai para a agricultura.
O vídeo abaixo, com uma série de imagens em cores “produzidas”, mostra a evolução das operações agrícolas na Bacia de Wadi As-Sirhan, conforme visto por satélites. Toda a irrigação da área é realizada por meio de Pivô Central. Confira abaixo, o vídeo e imagens que mostram que não existe limites para a produção de alimentos quando se utiliza tecnologia.
Em um sistema com pivô central, uma área circular é projetada para receber uma estrutura suspensa que, em seu centro, recebe uma tubulação. Por meio de um raio que gira em toda área circular, a água é aspergida por cima da plantação. Assim, o pivô é a fonte fornecedora de água e de energia elétrica.
Do céu, a paisagem saudita é quadriculada de verde, mostrando campos agrícolas possibilitados pela irrigação. Enormes prédios próximos abrigam dezenas de milhares de vacas leiteiras, cujas necessidades de bebida e refrigeração são prodigiosas.
Voltando ao nosso foco, a Arábia Saudita, trabalhou por quase 30 anos para irrigar o deserto sírio, onde cultiva trigo e outras culturas. Para isso, os agricultores trabalharam com utilização de tecnologia e muitos estudos na região até viabilizar a operação. Sendo assim, perfurou o solo do deserto e extraiu água de aquíferos subterrâneos, que irrigam os campos por meio de irrigação de pivô central – criando os círculos verdes vistos nas imagens abaixo.
Esta operação, na Bacia de Wadi As-Sirhan, cobre cerca de 7.800 quilômetros quadrados (3.000 milhas quadradas) e cada campo circular tem cerca de um quilômetro (0,62 milhas) de diâmetro.
A água para realizar esses milagres no deserto é bombeada de muito abaixo da superfície, de aquíferos preenchidos há milhares de anos, quando o clima na Arábia Saudita era muito mais úmido. A água neste lugar tão improvável deu à nação a esperança de alcançar seu objetivo há muito almejado de se alimentar em vez de importar alimentos de outros países.
Os círculos verdes são os campos agrícolas da fazenda. Durante a estação de crescimento durante todo o ano, as culturas rotacionadas pelos campos incluem alfafa, capim Rhodes, cevada, trigo e milho. Cada campo é irrigado com um sistema de aspersão de pivô central.
As quantidades de chuva no ambiente árido ficam muito aquém da água necessária para alimentar o sistema, de modo que os agricultores exploram aquíferos profundos e bombeiam água de até 1.000 metros (3.300 pés) abaixo da superfície.
Os sensores Landsat detectaram a luz refletida da Terra nas porções de infravermelho de ondas curtas, infravermelho próximo e verde do espectro eletromagnético.
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Com esta combinação de comprimentos de onda, a nova vegetação aparece verde brilhante, enquanto a vegetação seca ou os campos de pousio parecem cor de ferrugem. Superfícies secas e estéreis (principalmente desérticas) são rosa e amarelas.
As plantas sedentas que se erguem do deserto da Arábia são saciadas pela água que remonta à última Idade do Gelo. Em um passado mais temperado, cerca de 20.000 anos atrás, essa água “fóssil” enchia aquíferos que agora estão enterrados profundamente sob os mares de areia e formações calcárias.