Cobra estava escondida no meio do mato, às margens da represa que fina na Avenida José Gato onde, antigamente, funcionava um pesque e pague. Operação aconteceu na terça (1º).
Uma cobra sucuri de mais de 5 metros foi resgatada nesta terça-feira (1º) em uma represa da cidade de Tambaú (SP) por funcionários da Prefeitura, Defesa Civil, médicos veterinários e voluntários. A cobra estava escondida no meio do mato, às margens da represa onde funcionava um pesque e pague. O estabelecimento fica na Avenida José Gato.
As sucuris, também conhecida como anacondas, arigboias, boiaçus, boiçus, boiguaçus, boioçus, boitiapoias, boiuçus, boiunas, sucurijus, sucurijubas, sucuriús, sucurujus, sucurujubas ou viborões, é um gênero de boinae encontradas na América do Sul.
A operação foi planejada depois que a cobra matou dois cães nas proximidades. Atualmente, a represa faz parte de uma área de proteção ambiental que pertence a um asilo da cidade.
Segundo a Defesa Civil, o animal media 5 metros e 10 centímetros e pesava cerca de 60 quilos. Após a captura, a sucuri, que não tinha ferimentos, foi solta no Rio Pardo.
A sucuri é uma cobra da família Boidae. Até o momento são conhecidas quatro espécies de sucuri ─ Eunectes notaeus, Eunectes murinus, Eunectes deschauenseei e Eunectes beniensis ─ sendo as três primeiras com ocorrência no Brasil e a última ocorrente na Bolívia. A Eunectes murinus é a maior cobra do continente americano, chegando a medir até 11 metros e 60 centímetros, e a segunda maior a nível mundial, perdendo em tamanho apenas para a cobra píton (Python reticulatus) do sudeste Asiático.
A cor das diferentes espécies de sucuri varia conforme a espécie. A Eunectes murinus possui um colorido de fundo que varia da verde oliva a preta, com pares de ocelos escuros em cada lado do dorso, e o ventre é amarelo, com manchas muito irregulares.
É mais frequente o seu avistamento em ambientes da Amazônia e do Cerrado onde o padrão de coloração da sua pele ajuda na camuflagem. Já a espécie Eunectes notaeus que possui um porte menor tem um colorido de fundo mais amarelo e ao longo de todo o corpo e cauda existem manchas pretas que atravessam o dorso de um lado ao outro, em forma de sela. São encontradas em áreas que inundam anualmente, como a região do Pantanal, no Brasil.
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O ser humano é o maior responsável pela morte deste réptil devido ao medo que sentem desta cobra e devido também ao interesse pela pele da sucuri que no comércio internacional é bastante valiosa para o mercado da moda.
Ataques a pessoas por sucuris são bastante raros. Porém, imagens de filmes fictícios como Anaconda, estão fixadas no imaginário popular, e contribui desta forma para a má fama das sucuris de devoradora de homens, o que não representa a realidade. Quando se sentem ameaçadas pelo homem, as sucuris geralmente mordem como forma de defesa. A captura e a manipulação inadequada destas cobras é que costumam resultar em acidentes.