Os Sistemas Agroflorestais (SAF’s) são bons exemplos de que se pode produzir frutas, hortaliças, espécies florestais e animais no mesmo espaço.
Este é o tema da matéria de capa da edição de julho da revista Hortifruti Brasil, do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, que aponta, ainda, uma nova direção a produtores de hortifrútis que buscam alternativas para se protegerem dos riscos de depender de uma única cultura, que é, muitas vezes, pouco valorizada pelo consumidor final.
Para entender como funciona o manejo das culturas nos Sistemas Agroflorestais, pesquisadores da equipe de Hortifruti do Cepea visitaram uma das fazendas que utilizam esse modelo na prática e em larga escala, a “Fazenda da Toca”, em Itirapina (São Paulo). O diretor agrícola da propriedade, Osvaldo Viu Serrano Junior, o Juca, entrevistado do “Fórum” desta edição da revista, afirma que, dentre os benefícios do uso dos SAF’s, está a possibilidade de produzir mais por hectare com estes sistemas do que com a monocultura.
Para o produtor, cabe avaliar a importância da análise produtiva por área em vez da avaliação por planta no sistema. Enquanto sistemas monoculturais tendem a ter maior produtividade por planta e picos de produção ao longo do ano, os sistemas biodiversos têm maior produção por área e visam escalonar melhor a produção, trazendo benefícios como melhor gestão do fluxo de caixa, diminuição no risco de quebra de safra e manejo mais sustentável da cultura, com menor incidência de pragas e doenças.
SAF – Os Sistemas Agroflorestais são modelos que buscam a otimização das áreas produtivas por culturas agrícolas de ciclos distintos, florestais perenes e animais, obedecendo as características de cada espécie. A estratégia do SAF é oferecer um produto diferenciado, que valorize a natureza e preze a preservação do ecossistema e, ao mesmo tempo, demande menos gastos com insumos ao produtor.
Confira a matéria completa na revista Brasil Hortifruti, clicando aqui.
Fonte Cepea/Esalq