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Entretanto, 30% ganham próximo de R$ 500 por hectare e nos últimos cinco anos, tiveram “lucro melhor do que qualquer outro negócio no país”. Veja!
O zootecnista e mestre em produção animal Antônio Chaker tem notícias boas e ruins para anunciar no próximo dia 21 de outubro, uma segunda-feira, no lançamento oficial dos números do Benchmarking 2018/2019.
A iniciativa é do Inttegra, instituto do qual Chaker é fundador e diretor e se dedica a prestar consultoria e mensurar o desempenho zootécnico e financeiro de propriedades do Brasil e países da América do Sul.
Segundo Chaker, 37% das fazendas de pecuária de corte no País avaliadas pelo Inttegra têm prejuízo. Além disso, 70% das propriedades avaliadas ganham menos de R$ 400/ha.
Estas informações serão contextualizadas por Chaker na edição especial para o lançamento do Benchmarking 2018/19.
Pulando para a lista das boas notícias, o consultor afirmou que, no entanto, 30% ganham próximo de R$ 500 por hectare, entregam uma taxa de retorno interna de mais de 1,5%, ganham cerca de 15% do valor médio do rebanho e que, nos últimos cinco anos, tiveram “lucro melhor do que qualquer outro negócio no país”.
Todas estas informações serão contextualizadas por Chaker na edição especial para o lançamento do Benchmarking 2018/19. Desde a primeira edição, em 2012, o levantamento já analisou os dados de sete safras, com números coletados em quase 800 fazendas distribuídas em dois milhões de hectares e reunindo um rebanho de 2,5 milhões de cabeças.
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Cada propriedade pode ter até 350 indicadores, que envolvem abates, clima, confinamento, mortalidade, produção e reprodução, finanças, perfil de desembolso e equipe.
No último levantamento, safra 2017/18, foram analisados os dados de desempenho de 420 fazendas de 15 estados brasileiros, além de Bolívia e Paraguai, com um rebanho total de 1,7 mi de cabeças de gado e 66 mil hectares de agricultura integrados.
Compre Rural com informações do Giro do Boi